sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Nossa verdadeira situação diante do mundo!


Como temos vivido neste mundo caído? Vivemos como muitos, que nem enxergam o horizonte, pois estão cheio de orgulho e o próprio umbigo os impedem de ver. Estamos em um mundo imenso, contudo em um mundo tão isolado, pois criamos o próprio mundo, achamos que nossos problemas são os maiores, que a nossa situação esta precária, ou estamos tão bem que nada importa o que acontece com os outros. A cada dia a tecnologia avança, a criança que brincava de ping pong, bolinha de gud, casinha, se sujava com a areia, agora ficam entretidas com seu video game de última geração, computadores de alta tecnologia, televisor de plasma e estão cada vez mais se transformando em pessoas isoladas e cheio de si. Quantas e tantas crianças dariam tudo, não pra ter um video game de última geração, claro que se o tivesse ficaria extremamente feliz, mas não, elas dariam tudo pra ter talvez um pacote de trakinas, um beijo, uma pulseirinha de miçangas, atenção aos que rodeiam....e nós tão egoístas em nosso mundo que nos esquecemos da verdadeira essência. Infelizmente a sociedade tem se tornado máquinas de consumo, a beleza da simplicidade cada vez mais é consumida pelo egocentrismo, orgulho, arrogância, status, poder, autoritarismo, ganância, riquezas e o que mais me dói é que tudo isso sufoca aquilo que realmente é mais importante o AMOR. Pensamos em tantas coisas, fazer, finalizar, executar, todavia nos esquecemos que não vivemos em um mundo de máquinas, robôs, mas vivemos em mundo de gente SER HUMANO, com sentimentos. Cada vez mais a sociedade tem exigido um homem perfeito, como aqueles super-heróis de contos, contudo somos sujeitos a erros, falhas, somos imperfeitos, fáliveis. E o homem por muita das vezes tem buscado essa perfeição se auto-negando, e com isso se deixando ser controlado pelos outros. À sua aprovação já não depende mais de si próprio, e quanto mais ele busca essa perfeição para que seja aceito nessa sociedade mais ele se frusta, se definha, se auto-flagela, e o reflexo disso são as diversas doenças do pânico, ansiedade, medo, insegurança e depressão. E quando isso acontece, quanto mais queremos ser aceitos, mais nos esquecemos das nossas potencialidades e da nossa própria verdade, e o que verdadeiramente somos. Como Augusto Cury diz em um de seus livros, de autor passamos a ser protagonistas. Que possamos refletir um pouco mais, que não continuemos sendo manipulados, exercendo papel de vítimas, mas que venhamos olhar para as nossas próprias verdades, e ser o autor das nossas vidas.

Tati.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Tempo



A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana


Vivemos na maldita mania de deixarmos tudo para amanhã, e nos esquecemos que cada minuto é valioso.
Faça agora:
Não deixe para dar um elogio a pessoa que ama, ame quanto puder.
Não deixe de dar gargalhadas com vergonha de te acharem louco, ria, pule, brinque .
Não deixe de dar um abraço em seus pais e dizer que eles são mais que importantes.
Não deixe de assistir aquele filme debaixo do cobertor, e com direito a pipocas.
Não deixe para amanhã aquela receita nova.
Não deixe para amanhã o perdão.
Enfim...não deixe de sonhar, de viver, curta a cada minuto e seja feliz!
O tempo são como folhas ressequidas, irretornáveis ao seu lugar.

Às vezes oportunidades vão e vem, porém o tempo não volta atrás!

Tati.



terça-feira, 7 de outubro de 2008

Um tempo pra mim




Esta noite o que eu quero é não ter mais compromisso
Quero deixar pra depois o que não tem urgência
E como tudo pode esperar, essa noite quero deixar tudo pra depois.

Quero me livrar das meias, da calça, e dos calçados.
Quero iluminar meus olhos com o reflexo das imagens retidas
E filtrá-las no foco exato da emoção.
Quero ter olhos apenas voltado pra vida
E descansar a vista de qualquer outra visão.

Quero libertar meus passos a tal ponto
Que possa livremente caminhar pra dentro de mim.
Quero jogar fora agenda
E deixar de ser refém de quem nunca me diz que sim.
Vou dar uma pausa pro mundo
E ter um tempo pra mim.

Esta noite, quero me afastar de minhas verdades,
Porque elas também não me convencem mais.
Quero rimar bêbado com anjo,
Campo com cidade,
Guerra com paz,
Perdão com castigo,
Faca com rosa,
Lar com mendigo,
Mel com cuspe
Eu comigo
E seguir as pistas da felicidade

Essa noite,`tô´ em conflito com a guerra
E tão mansamente que nem a guerra vai ficar sabendo.

Essa noite, vou puxar assunto com a lua
Vou fazer de conta que cansei
E quando tudo acreditar em meu cansaço
Vou fazer de conta que durmo
Como se de fato cansasse
Pra dar um enorme flagrante na brisa
E surpreendê-la quando ela entrar para acariciar cocégas em minhas faces.

Há de ser assim...

Essa noite, pra ser sincero, nem vou acender as luzes
Com preguiça de apagá-las depois
E na penumbra dessa noite, pelas janelas e pelo vão da porta,
É possível que entre quem, às vezes quero,- e nem sempre tenho;
Quem, às vezes tenho e nem sempre valorizo
Quem, às vezes, apóio - e nem sempre acredito;
Quem, às vezes, acredito - e nem sempre merece;
Quem, às vezes, merece - e nem sempre permito;
Quem, às vezes permito - e nem sempre admiro;
Quem, às vezes, admiro - e nem sempre corresponde;
Quem, às vezes corresponde - e nem sempre percebo;
Quem, às vezes percebo - e nem sempre conquisto
Quem, às vezes conquisto - e nem sempre mantenho;
Quem, às vezes tenho - e nem sempre amo;
Quem, às vezes amo - e por isso peerdôo;
E quem me perdoe - eu merecendo ou não...

Essa noite vou me permitir a máxima rebeldia
E que um novo eu me traga um outro eu tão firme,
Tão mais que eu seja pleno de ousadia
A ponto de fazer-me novo e descobrir-me
Durante essa noite, mesmo que o bicho papão fique rondando minha rede,
Vou fazer de conta que mamãe mentia...

Durante essa noite, vou trocar-me por inteiro,
Vou ser mais coragem, vou ser menos medo;
Vou dar um sol, presentear-me por um dia
E sair pra vida amanhã logo cedo.

Éver Silva